Hot Bar – SP

Referente ao mês 04/2016
A Hot Bar é a casa mais luxuosa da cidade de São Paulo (me arrisco a dizer que é a mais luxuosa do Brasil inteiro) e está em funcionamento há aproximadamente 6 meses. Ela fica numa rua movimentadíssima do bairro de Moema (igualmente movimentado) e sua entrada não é discreta. A gente tem que parar o carro na rua, com o valet (25 ou 30 reais – depende do dia) e entrar pela porta gigantesca o mais rápido possível se quisermos discrição. Observamos que muitas pessoas ficam paradas na calçada em frente à casa, conversando, esperando amigos, sem o menor constrangimento. Sempre tem um segurança na calçada observando o movimento e assim que a gente entra na casa a primeira coisa a fazer é a revista.
Um outro segurança faz a checagem dos rapazes – completa diga-se de passagem. Ele passa o detector de metais toda a vez no Leandro (sem exceção, mesmo que já nos conheçam) e toda vez o negócio apita (por causa das camisinhas. Será que é porque tem metal na composição delas ou porque são muitas no mesmo bolso? kkkkkkk). Uma bombeira ou uma guarda feminina fica encarregada de fazer a inspeção nas mulheres, inclusive dentro das bolsas. Depois passamos para a fila de entrada, onde somos recebidos pela hostess que nos dá um cartãozinho colorido – só então chegamos nos caixas onde as moças conferem se tem nome na lista e avisam do valor da noite.
Devidamente liberados a gente passa por uma porta de abertura no centro, preta, grande, e logo à direita encontramos a chapelaria. Em frente tem uma mesa chiquérrima com um arranjo enorme de flor, dando o tom da casa. Uma morena muito simpática espera os casais perguntando se eles já conhecem o lugar e se oferece para apresentar os ambientes. Esse primeiro local é chamado de Salão Ouro pois parece que tudo brilha. Os pilares são revestidos de pastilhas douradas, o sofá do lounge é em tecido preto com detalhes dourados. No canto à esquerda ficam as mesas altas enquanto o salão todo conta com várias mesas para casais. Uma passagem entre o lounge e o bar leva aos banheiros principais (do lado esquerdo o feminino, no direito o masculino). É igualmente bonito, porém ainda falta corrigir detalhes como fechaduras nas portas e manutenção das torneiras automáticas.
O bar fica ao lado da temakeria (sim, tem uma filial do Temaki Fry lá dentro). A carta de bebidas é grande, mas é cara (a mais cara de todas). Pedi um Kir Royal e o Leandro um whisky com guaraná (a melhor bebida de todas as casas que já fomos). Para se ter ideia: a média de preços de coquetéis fora de balada é 25,00, dentro de balada é 38,00 e na Hot é 50,00. Nesse primeiro salão tem ainda uma pista de dança toda de vidro com espelho no fundo, onde os mais assanhados ficam tentando ver a calcinha das meninas que param por ali – se estiverem com calcinha, né? rsrsrsrs. Em dias de festa especial o primeiro show da noite é realizado ali mesmo. É um ambiente bem iluminado, com música independente da pista de dança, nada muito alto,  próprio para conhecer outros casais.
A partir da meia noite e meia a pista de dança – também conhecida como Salão Prata – é aberta. O DJ já está a todo vapor pra animar as pessoas que vão entrando nesse ambiente que tem três entradas: uma pelo Salão Ouro, outra pelo corredor da temakeria e outra pela área externa. A pista não é grande, tem um bar com dois funcionários para atender os dançarinos, palco para shows e três poles para exibicionismo. Em volta tem três camarotes, dois níveis acima da pista, com sofás e mesas. Mas o grande lance é o mezanino: com acesso pelas escadas ao lado do bar, ele é de vidro e tem mini camarotes também, com sofás e mesinhas pra quem quiser descansar. A visão lá de cima é privilegiada, principalmente na hora do show. Mas não se enganem, ta? A visão e quem fica na pista é igualmente privilegiada, principalmente quando as meninas que vão pro mezanino estão sem calcinha! kkkkkkk!
Saindo da pista para a área externa, a gente encontra à esquerda um aquário enorme, à direita outro bar, e um ambiente super bacana nos dias secos (com chuva não é legal porque molha bastante). Uma cascata completa o visual e serve como banco para descansar os pés. Ao lado do bar externo tem uma escada que leva ao fumódromo, outro espaço aberto muito interessante (again, se chover molha tudo). Do fumódromo a gente entra novamente na casa, dessa vez no espaço superior onde tem cabines de todo tipo – com vidro, sem vidro, com glory hole ou sem – e o camarote.
Esse é um espaço geralmente reservado para eventos ou aniversários – tem um bar pequeno, mas não armazena bebidas nele, então a atendente tem que sair toda hora pra pegar bebidas no bar de baixo. Tem uma pista com pole, tem guarda-volumes próprio, sofás e poltronas confortáveis e uma jacuzzi com cromoterapia que quase ninguém usa. A melhor parte do camarote talvez seja uma sala coletiva com camas enormes, onde os casais podem transar à vontade porque é espaçosa e bem ventilada. A área superior da casa só fica aberta em dias de muito movimento.
Um corredor que fica ao lado da temakeria leva ao reservado, e no caminho, tem uma filial da sexshop Sensualíssima pra quem quiser comprar alguns acessórios. O lado direito do reservado é só para casais. A primeira entrada é uma sala coletiva bem escura, com uma sala menor igualmente escura mas com uma abertura redonda para interação. Depois tem outra entrada com um banheiro e duas salas privativas, com vidro, cabem dois casais tranquilamente lá dentro. Na sequência tem mais duas salas coletivas, interligadas, e no final de tudo uma cadeira erótica com uma cascata que deixa aquele espaço com mais iluminação que os outros.
Do lado onde pode entrar solteiros tem várias cabines pequenas, com glory hole, e quem passa pelo corredor pode ver o que acontece lá dentro. A última sala é o dark room. Tão dark, tão dark… que não dá pra enxergar nada lá dentro. Só indo durante o dia mesmo pra saber que a sala é grande e ainda tem um banheiro logo na entrada pra quem quiser usar. Eu particularmente não gosto, mas sempre que passo por lá pra ver o movimento está super lotada. Resumo da ópera: casa maravilhosa, público sempre variado (em tudo, ta? Idade, beleza… tudo mesmo), atendimento dos melhores, bem cara. Nossa média de gasto na casa é de 230,00 porque bebemos pouco. Mas Sol, vale tudo isso? Ah, vale… vale sim!
Avaliação (1-10) nota :8

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