INNER CLUB

Chegamos por volta de 0:45, paramos o carro numa rua mais distante porque não tinha mais vaga no estacionamento da casa (que contém uma entrada separada, bem escondida da vista da rua). Não tinha fila para entrar mas uns 3 caras estavam ali na porta esperavam os casais. Um deles entregou uma comanda amarela pra gente e passamos pela portinha – pequena e discreta – até os caixas. Ali perguntaram o nome do casal e anunciaram o valor da noite (165,00 sem consumação – cruzes, que caro!) quase caímos de costas: caro demais e ainda sem consumação? G-zuis… o que a gente não faz por vocês… kkkkkkk!
Ao lado da recepção tem a chapelaria, ainda com o sistema modernoso que eu acho super interessante e que a gente só viu na Inner, mas a moça não foi muito simpática com a gente, foi tipo assim: só estou aqui trabalhando e não vejo a hora de ir embora. A pista fica logo na sequência, com vários sofás em volta. O bar (ainda bem pequeno e com umas luzes coloridas da década de 70) fica na extrema direita de quem entra, de frente pra uma jaula, e a gente passa bem do lado dessas grades pra entrar, o que me deixou com uma sensação estranha.
Tinha muita gente ali no ambiente da pista mas não estava super lotado. Uma ou duas mulheres dançavam e o resto só olhava a performance delas ou simplesmente batia papo com algum conhecido. Quase não tinha luz, o ambiente estava bem escuro com aquela névoa de gelo seco em toda parte (padrão de casa de swing). Sentamos numa mesinha para pedir uma bebida, mas como não tinha consumação a gente foi bem econômico no pedido (1 ice e 1 água mas esqueci de ver o valor de cada um… sorry). O garçom colocou um pote descartável na nossa mesa, cheio de ruffles, como cortesia da casa. Ficamos ali fazendo hora até bebermos tudo e começamos o “tour” pelo reservado.
Do lado esquerdo da pista tem uma porta que dá acesso ao reservado e foi lá que entramos. Um corredor estreito, cheio de gente pra lá e pra cá, igualmente escuro como na pista de dança. A primeira saída à direita dá pra uma sala de cinema e na frente dela uma saleta com duas cabines à esquerda e o dark room à direita. Em frente mais cabines privativas e a saída desse corredor é de volta na pista de dança (no fundo dela). Voltamos para o corredor inicial e seguimos em frente, passamos pelos banheiros, por mais cabines e chegamos na próxima à direita (ou seria esquerda? Já me perdi…) na sala dos véus. Um negócio (não dava pra saber se era cama ou puffe gigante) no centro, rodeado por véus, abrigava alguns casais transando.
A essa altura eu já estava perdida dentro da casa, que é um verdadeiro labirinto gigante, lembro de ter a sensação de ter saído da casa e ter entrado em outra, como se fossem dois terrenos conjugados e eles fizeram uma passagem entre um e outro. Tudo dividido com biombos que pareciam de escritório de contabilidade, mas enfim chegamos no final da aventura – a sala do ônibus. É um ônibus de verdade, estacionado ali, com os bancos, portas, degraus, tudo aquilo que a gente já está acostumado a ver no dia a dia. E gente entrando e saindo, o tempo todo, parecia cena em loop. E lá vai a gente entrar no loop também, né? Entramos naquele ônibus, andamos pelo corredor, alguns casais se pegavam nos bancos mas nada muito animador. Descemos. E logo ao lado da descida já tem um elevador. Sim, gente, afinal, se tem gente com tara pra transar dentro de um busão tem gente com tara pra transar dentro de um elevador também, né? Nesse nem entramos, era só aquele cubículo que todo mundo já conhece e não levava à lugar nenhum, nem pra cima, nem pra baixo.
E taca a gente de novo no labirinto gigante – vai pra ca, vai pra la, e saímos num lugar que dava acesso ao fundão da pista de dança – um lugar com camarote (as mesmas mesinhas só que uns dois níveis acima do piso). Tinha também umas cabines diferentes, encostadas na parede com as mesmas mesas e sofás do resto da casa mas com uma cortina preta na frente, podendo ser fechada por quem estiver lá dentro, dando um ar de cabine “privativa”. Só o ar, porque qualquer um que queira abrir a cortina cai conseguir na maior facilidade. Esse ambiente dava acesso ao labirinto (Oi? Outro?) mas a gente nem quis entrar, eu confesso que já estava com dor de cabeça de tanto andar pra lá e pra cá no escuro. Em todo lugar que a gente olhava tinham pessoas. Nem todas transavam, nem todas conversavam, mas tinha gente pra todo lado. Com a escuridão não dava pra saber se eram bonitas nem a faixa etária geral. Resolvemos ir embora. Fechamos a conta em 210,00.
AVALIAÇÃO PESSOAL: (nota 6)

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